Uns reclamam, outros trabalham




Um amigo jornalista, João Pachelli, publicou em seu mural no Facebook: "A nova administração de Várzea Paulista está dando um banho de como gerir uma cidade. Sem recursos e com um endividamento de mais de 90 milhões (80% do orçamento municipal), a administração "Tempo da Reconstrução" arregaçou as mangas e já fez muita coisa que o antigo prefeito não fez durante sua gestão."

Enquanto isso...
Em Campo Limpo Paulista, por hora, a população está aguardando a soma do 100º dia de governo. O pedido do chefe fo Executivo é para que, somente a partir daí, comece a cumprir as promessas que serão "rigorosamente cumpridas" conforme discurso de posse na tribuna solene realizado em tom de palanque eleitoreiro.


Enquanto se espera, o discurso que ganha a mídia (ao menos a cabrestada) é de que 'tudo estava abandonado', 'nada funcionava'. Nesse ínterim de queixume, fazem caça às bruxas, demitem dezenas de comissionados que não sabem bajular, remanejam concursados que, por não poderem se livrar, optam por designar para funções sem poder de comando.

O argumento para a estagnação? Dívidas! Contudo, não esmiuçam detalhes como:
1) disponibilidade financeira de R$ 9,9 mi que foi deixada pela gestão anterior;
2) endividamento de longo prazo: R$ 40 mi (até 2029);
3) restos a pagar, R$ 10,9 mi (bem menos que os R$ 24 mi de Várzea).

Em meio aos ditos e não ditos, já se apura:
1) um vice-prefeito que, via redes sociais e imprensa escrita, afirma que "não faz parte" do governo que quer se vender como da "reconstrução";
2) a mulher do prefeito arbitrando no decote das servidoras e nas bermudas dos servidores;
3) uma invasão de ex-servidores jarinuenses assumindo postos-chaves como secretaria e diretoria de Saúde, diretoria de Educação, secretaria de Administração e Finanças, departamento de Compras da Educação, só para citar alguns;
4) não publicação de nenhum pregão no site (mesmo depois de terem vendido que seriam os mais transparentes do mundo);
5) designação de gestores sem o menor gabarito técnico para diversas funções;
6) demissão de diretor antes de completar o primeiro mês de governo;

Os varzinos, de fato, estão vivendo um clima mais alvissareiro que os campo-limpenses. Fazer o que? Faz parte do processo democrático. Entretanto, à medida que os dias correm fica evidente a diferença entre governabilidade e ocupação do poder. Aquela, diz respeito ao trabalho, busca de alternativas, resolução de problemas. Essa última, aponta para queixume, transferência de responsabilidade, caça às bruxas, entre outras mazelas que em nada contribui com o desenvolvimento.

 
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