Teatro fechado: formaturas fora da cidade



Durante meus dez anos de atuação no poder público, sempre vi o Teatro Municipal sendo palco para dezenas de formaturas de diversas instituições públicas e privadas. Era rotina ter gente de Várzea Paulista, Cajamar, Jarinu e até Jundiaí promovendo formaturas em Campo Limpo. 

Mas, este ano, as escolas que quiserem promover suas formaturas vão ter de buscar espaços alternativos fora da cidade. A desculpa esfarrapada, inconsistente, fuleira, "chumbrega" de que o Teatro Municipal estava com riscos estruturais vai dando o seu fruto. 

Estou até agora, desde fevereiro, aguardando pela bela manhã em que alguém dirá: 'A parede do teatro de Campo Limpo caiu!'; ou 'O teatro de campola veio abaixo'. Sempre que passo pelo local, olho bem atentamente para as paredes e ver se não estão inclinadas, uma abertura maior, uma rachadura provocada por algum tremor e, FELIZMENTE, nada! Tudo intacto! Em pé! Firme e forte! As notícias de queda não são as que eu desejo, mas pela balbúrdia que fizeram com o tema, era o que parecia que ia acontecer em 15 dias. Lá se vão 9 meses e está tudo como antes.

O que deve estar mais escancarado, porque os trens não pararam de circular, é o anexo. O ÚNICO LOCAL QUE ESTAVA, DE FATO, OFERECENDO RISCO.

A badamecagem vai dizer que tem o laudo do Corpo de Bombeiros atestando um monte de coisa! Uala! Para eles é um documento que basta. Pois a mim, não convence e não me cala. Querem fazer BO? Fiquem à vontade!

Se não fossem tão incompetentes, e motivados apenas pela vingança, os fatores que julgam suficientes para lacrar o espaço, seriam resolvidos em menos de 60 dias. Não daria para fazer a reforma que o PSDB (quaquaraquaquá) já tinha deixado projetada, mas ninguém iria precisar ficar na agonia que as escolas estão agora para encontrar local onde fazer a solenidade de conclusão de ciclo acadêmico dos seus alunos.

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